Coração curado...
É tão curioso esse tempo nosso de limpeza, de purificação, de nascimento de tudo a partir de uma nova fonte sagrada. E o mais curioso é o quanto tantos de nós ainda não estão entendendo nada do que está acontecendo e, mais que isso, enxergando tudo a partir de velhas fontes.
O que eu chamo de velhas fontes? Fonte de aprendizagem! Usando os processos mentais em pura interação, sendo que a nossa mente pode ser e deve ser apenas um instrumento alinhado à alma, e não nosso guia.
O que aprendemos foi a usar a mente isolada como criadora independente... e agora, de repente, temos que mudar a forma de aprender. E isso está exigindo passar por tudo que estamos passando.
Não tem como a alma seguir a mente, porque a alma já é. É uma essência. Está completa. Então estamos sofrendo vários rompimentos que nos levam a enxergar que somos uma Unidade e que essa unidade se inicia lá no centro, numa essência única e a partir daí, para se manifestar, se alinha a um novo processo mental...
E nesse novo processo, tudo que era relacionado a tudo que experimentamos, a todas as nossas velhas formas de experimentar está saindo de nós.
Eu tenho descrito sempre duas formas de sentir. Uma forma de sentir é a mais comum que está condicionada ao que pensamos. E a outra forma de sentir, posso dizer que seria uma percepção, mas relacionada à própria existência. Uma espécie de comunicação. O próprio reconhecimento. Quando se desperta para tudo que constitui aquilo que está na sua frente e você simplesmente reconhece.
É desse sentir que falo quando me refiro aos alinhamentos conscientes. Você enxerga tudo em você e enxerga tudo que vive. Então, está tudo certo. Está tudo no seu devido lugar. Esse sentir é muito diferente do velho sentir condicional que jamais te permite enxergar tudo no seu devido lugar, já que ele te mostra sempre que o que você pensou era algo completamente diferente daquilo que está acontecendo.
Você pensou em algo seguro, que não te assustasse, que não saísse do seu controle, que fizesse valer o seu esforço, que te trouxesse alegria, que te preenchesse. Se isso tudo acontecesse, você estaria bem. Nosso pensamento determina e controla tudo para que aconteça daquele jeito único e limitado.
Está vendo a diferença? E todos esses sentimentos que acumulamos a vida inteira ficaram guardadinhos em nós.
Quando trazemos cura do coração é importante enxergar todo esse movimento! De chegar naquele lugar mais profundo, central, fonte amorosa, inteiro...e que te permite sentir tudo na existência, no propósito de tudo. E como nenhuma cura está na própria cura, nenhuma cura está em solucionar um problema, fica bem mais leve, tudo.
Voltamos para o agora, para tudo que acontece agora e, ao invés do sentimento reativo e condicional ao que pensamos, inicia um novo processo de enxergar tudo que forma, tudo que envolve, tudo que constitui nossa experiência.
E a cada entrega amorosa, a cada nova percepção, a cada despertar para algo novo, você vai se aproximando desse lugar sagrado que te mostra um novo caminho. A cura desse coração vai acontecendo assim... aos poucos, aprofundando, alcançando novos níveis.
A cada vez que você se solta de uma referência passada que te leva a fazer escolhas, uma cura vai acontecendo. E tendo a consciência do lugar desse medo. Porque a consciência do lugar do medo mostra tudo que ele criou. Então, tudo se rompe...
Eu gosto de contar sobre um telefonema que eu atendi e uma pessoa me dizia: me ajuda porque eu perdi tudo... tudo... não tenho nada... e, claro que eu esperei o momento mais acolhedor, mas eu sempre digo: é um presente pra recomeçar... do zero... uma oportunidade de liberar esse coração de todo sentimento de busca que te trouxe até aqui.
Nosso coração é amoroso. Nossa alma é completa. Quando chegamos em nós, deixamos a alma manifestar em amor. É isso que estamos vivendo. Todas as oportunidades possíveis para nos descamarmos dos condicionamentos e vivermos só a partir da nossa essência!
Tudo que é para acontecer tem muita força. Tem muito potencial de expansão. E toda vez que aquilo não acontece significa que estamos fazendo mais força ainda para barrar esse fluxo. Nós aprendemos a nos esforçarmos. Aprendemos a fazer força, por isso viver o fluxo tem sido tão desafiador. E temos essa força em nós. Só fazemos mais força do que o necessário e nos esforçamos porque não reconhecemos qual força podemos usar.
Então, estamos em cura!
Estamos em reconhecimento de todos os nossos potenciais.
Hoje, o que eu tenho a te dizer, simplesmente é: Experimenta! Soltar um esforço e deixar seu coração curado, nem que seja um pouquinho curado, te guiar. É, no mínimo, mais leve. Além de libertador.
EU SOU RAMINA EL SHADAI
Transcrição de Podcast de Ramina El Shadai
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Ramina El Shadai - Conexão multidimensional - @ramina.despertar
Grata Ramina!
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